Aranha Violino (Portugual)
No post “O violino – a Evolução da Arte”! Já deixamos bem
claro o que pensamos sobre o papel do violino nas artes; tudo bem que somos um
tanto quanto suspeitos, já que além de tocarmos, nós. Amamos! Veneramos e
saboreamos varias horas por dia o filho caçula das cordas friccionadas.
Hoje vamos além! Vamos falar do violino não só no campo das
artes, mas a sua atuação e presença no cotidiano, não se limitando a musica,
mas também nos cinemas; nas pinturas e no dia a dia das pessoas em torno do
mundo.
Só para ter uma ideia, há em Portugal até uma aranha que
carrega o seu nome, aqui no Brasil a conhecemos por Aranha Marrom, mas para os
irmãos Lusitanos ela é chamada de Aranha Violinista ou Aranha Violino e suas
picadas são venenosíssimas, tais quais os acordes afinados de Maxim Vengerov e
seu Stradivarius no teatro municipal do Rio de Janeiro.
Violino com Uvas - Picasso 1912
Para começar, citamos Picasso, em sua tela de 1912 –
“Violino com Uvas” e também um dos mais reconhecidos pintores Russos do século
XX, Marc Chagall que em telas como “O Violinista no Telhado” e “O Violinista
Azul” deixou evidente a sua relação com o instrumento junto ao seu lirismo e
fantasia sempre presentes em sua obra.
Na literatura temos o clássico “Violino” de Anna Rice; “O
Violino de Auschwitz” de Maria À. Anglada; e não menos importante “O Xangô de
Baker Street” do nosso querido Jô Soares que tem como fio principal; o sumiço
de um Stradivarius.
Contudo é na sétima arte que o violino mostra toda a sua
magnificência; em que cineastas e diretores tentam imortaliza-lo fazendo a
junção de som e imagem, são obras como O violino; O som do coração; O
violinista que veio do mar, Dueto só para um; Stradivari; 12 anos de Solidão, e
o belíssimo Violino vermelho, todas as obras fundamentais na estante de
qualquer violinista.
A arte contemporânea não fica de fora; Tadas Makisimovas
usou seus fios de cabelo como cordas de violino para que seu amigo Eimantas
Belickas tocasse seriamente uma curta canção, para divulgar um Festival de
Musica anual na Lituânia.
E Para encerrar temos em Nova York a história do
colecionador que de tão apaixonado por musica, mandou construir em sua
residência uma piscina em formato de violino e o melhor de tudo, pode ate se
ouvir a musica, dentro dela.
Isso nos remete ao pensamento de que o violino não é tão
exclusivo assim! E a sua atividade com a vida cotidiana esta mais presente do
que imaginam os leigos. Assim sendo, viva o; seja você violinista ou não, se
aproxime o quanto puder do som, da essência e da magia de um violino.
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